“Não existe família dos sonhos”, diz Margareth Boury
Autora revela de onde vem tanta inspiração para os dramas familiares.
Em Rebelde não existe uma família que não fuja àquele modelo perfeito e feliz: pai, mãe, casal de filhos e um cachorrinho. Enquanto uns não têm os pais vivos, como Diego e Pedro, outros apenas não estão próximos da mãe ou do pai, a exemplo de Roberta. E isso está longe de ser um problema para os rebeldes. Margareth Boury, autora da novela, bateu um papo sobre as famílias da trama e revelou que nelas existem aspectos muito parecidos com a relação entre ela e seus próprios filhos.
R7 - Recentemente, Carla percebeu que não precisa ter sua família por perto para ser ela mesma. A nova fase da rebelde pode servir como exemplo para jovens que não se relacionam com os pais?
Margareth Boury - Eu acho que cada um tem que encontrar a própria maneira de seguir em frente. Seja com família, seja com amigos, como no caso da rebelde.
R7 - O que o fã de Rebelde pode esperar dessa “nova Carla”?
Margareth Boury - Uma versão mais feliz. Alguém que se aceita e aceita a vida com felicidade, sem peso, sem medo. Uma Carla versão “a vida é boa e eu vou aproveitá-la”.
R7 - Você acredita que aquele modelo de “família perfeita” já não existe mais, conforme a novela retrata? Exemplo: pai, mãe, filho, filha e cachorro (labrador, pra ficar no clichê)
Margareth Boury - Pois é, eu acho que sim. Nós estamos descobrindo o jeito brasileiro de ser. Talvez seja o jeito mais moderno. As mulheres mais felizes, com menos culpa, e os homens aceitando que são frágeis. Eu acho isso muito bom.
R7 -Você trouxe algum elemento da sua própria história de família para a novela? Qual?
Margareth Boury - Ah! Sempre tem, né? Eva e Roberta sou eu antigamente com o “eu” de agora. Tive, como toda adolescente, problemas com a minha mãe, que era linda e muito jovem. Então, eu me afirmava de um jeito bem selvagem e sem querer muito abraço e beijo, como a Roberta. Claro que hoje eu me dou super bem com a minha mãe. Quando cresci, virei um pouco Eva: fui uma mãe liberal e criei dois filhos maravilhosos – tenho o maior orgulho dos dois. Já a Leila e o Tomás sou eu e meu filho quando adolescente: eu queria morder e fazer carinho e ele morria de vergonha. Até o próprio Franco é muito parecido com o pai dos meus filhos: um homem forte, que deu limites pra eles (o que eu nunca fiz direito). E por aí vai...
R7- Você também busca inspiração nas experiências familiares de outras pessoas?
Margareth Boury - Eu fico muito atenta na vida dos outros também. Uso muitas coisas dos meus colaboradores, dos amigos – tem gente que fala comigo e implora pra eu não usar nada na novela! É muito engraçado, porque eu acabo usando se o material é bom.
R7 - Que conselho você daria para crianças e jovens que não possuem a família dos sonhos?
Margareth Boury - Que não existe família dos sonhos. A gente tem que ter diálogo, tem que falar, ouvir e colocar as coisas sempre de uma forma verdadeira e sem medo.
Fonte: Site Oficial de Rebelde
Em Rebelde não existe uma família que não fuja àquele modelo perfeito e feliz: pai, mãe, casal de filhos e um cachorrinho. Enquanto uns não têm os pais vivos, como Diego e Pedro, outros apenas não estão próximos da mãe ou do pai, a exemplo de Roberta. E isso está longe de ser um problema para os rebeldes. Margareth Boury, autora da novela, bateu um papo sobre as famílias da trama e revelou que nelas existem aspectos muito parecidos com a relação entre ela e seus próprios filhos.
R7 - Recentemente, Carla percebeu que não precisa ter sua família por perto para ser ela mesma. A nova fase da rebelde pode servir como exemplo para jovens que não se relacionam com os pais?
Margareth Boury - Eu acho que cada um tem que encontrar a própria maneira de seguir em frente. Seja com família, seja com amigos, como no caso da rebelde.
R7 - O que o fã de Rebelde pode esperar dessa “nova Carla”?
Margareth Boury - Uma versão mais feliz. Alguém que se aceita e aceita a vida com felicidade, sem peso, sem medo. Uma Carla versão “a vida é boa e eu vou aproveitá-la”.
R7 - Você acredita que aquele modelo de “família perfeita” já não existe mais, conforme a novela retrata? Exemplo: pai, mãe, filho, filha e cachorro (labrador, pra ficar no clichê)
Margareth Boury - Pois é, eu acho que sim. Nós estamos descobrindo o jeito brasileiro de ser. Talvez seja o jeito mais moderno. As mulheres mais felizes, com menos culpa, e os homens aceitando que são frágeis. Eu acho isso muito bom.
R7 -Você trouxe algum elemento da sua própria história de família para a novela? Qual?
Margareth Boury - Ah! Sempre tem, né? Eva e Roberta sou eu antigamente com o “eu” de agora. Tive, como toda adolescente, problemas com a minha mãe, que era linda e muito jovem. Então, eu me afirmava de um jeito bem selvagem e sem querer muito abraço e beijo, como a Roberta. Claro que hoje eu me dou super bem com a minha mãe. Quando cresci, virei um pouco Eva: fui uma mãe liberal e criei dois filhos maravilhosos – tenho o maior orgulho dos dois. Já a Leila e o Tomás sou eu e meu filho quando adolescente: eu queria morder e fazer carinho e ele morria de vergonha. Até o próprio Franco é muito parecido com o pai dos meus filhos: um homem forte, que deu limites pra eles (o que eu nunca fiz direito). E por aí vai...
R7- Você também busca inspiração nas experiências familiares de outras pessoas?
Margareth Boury - Eu fico muito atenta na vida dos outros também. Uso muitas coisas dos meus colaboradores, dos amigos – tem gente que fala comigo e implora pra eu não usar nada na novela! É muito engraçado, porque eu acabo usando se o material é bom.
R7 - Que conselho você daria para crianças e jovens que não possuem a família dos sonhos?
Margareth Boury - Que não existe família dos sonhos. A gente tem que ter diálogo, tem que falar, ouvir e colocar as coisas sempre de uma forma verdadeira e sem medo.
Fonte: Site Oficial de Rebelde